terça-feira, 13 de novembro de 2012

A Cruz, sinal de amor

Cristo Jesus, crucificado no madeiro, é a maior prova de amor que Deus poderia ter para conosco. Ele mesmo vive plenamente o que ensinou a seus discípulos: “Não há maior amor do que doar a vida pelos irmãos”[3]. A Ele, ninguém tira a vida, mas Ele mesmo à entrega generosa e livremente.

Como nos fala nosso Pai Fundador, “o próprio Senhor Jesus é, precisamente, o primeiro teólogo da Cruz”[4], e faz muitas vezes referência a Ela, e também nos ensina o seu

sentido salvífico. A cruz já não é um sinal de castigo, mas de amor, perdão e reconciliação. Quanto amor se derrama na Cruz!

Como não nos comovermos diante de tanto amor? Como não dar uma resposta de amor e fidelidade Àquele que se sacrifica de tal forma por cada um de nós?

O lugar da Cruz na nossa fé deve ser compreendido em toda a sua riqueza, em todo o seu valor. Assim, Luis Fernando nos recorda que “o Gólgota é o centro da Caridade, o lugar onde o Senhor Jesus nos ama até o extremo, e se nos manifesta como amigo, explicitando também uma filiação de imensurável valor e um caminho de ternura para a nossa Mãe, que constituem meios maravilhosos para vivermos o processo de amorização e sermos transformados em amor, até alcançar a plena participação na Comunhão de Amor em vista do dia final do nosso terrestre peregrinar”[5].


“Ultimamente se vem discutindo em diversos países se é lícita a exibição de símbolos religiosos em locais públicos, especificamente os crucifixos, em nome de uma errada perspectiva de separação entre as esferas “laica” e religiosa, buscando-se confinar tudo o que diz respeito ao aspecto religioso no âmbito privado da vida dos homens, enquanto que a esfera pública corresponderia à condição do denominado “laico”, confundindo-se assim uma sã laicidade com a sua corrupção em laicismo. Mas é evidente que, para as nossas sociedades imbuídas de elementos culturais cristãos, e constituídas por homens e mulheres que reconhecem na Cruz um sinal de vitória, e de recordação de uma fé que nos transforma, a presença do Senhor em expressões públicas tais como procissões, peregrinações e liturgias, enfim, no âmbito público da nossa sociedade, é a expressão natural da nossa vida. E por isso não há razão para a retirada destes símbolos”.

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